segunda-feira, 17 de agosto de 2009

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Você já sabe o que esperar de tudo isso, pois já sabe até que ponto chego só para desmascarar uma mentira. E é tudo culpa sua por me permitir, na verdade, nossa culpa por eu me permitir continuar mesmo sabendo toda a verdade. Entre todas as suas palavras – tentando me convencer com a sua verdade – posso sentir o gosto da verdade, mas você consegue me convencer tão bem. Pegue tudo o que você deseja menos o meu orgulho e capacidade de continuar com a sua mentira porque quando a verdade chegar tão perceptível em nossas mãos não haverá outra forma para continuar e você terá que ir embora com todas as suas ilusões. Você percebe o que fizemos? O mundo está olhando para nós como se fossemos bobos, desafiamos o único conceito existente entre nossa espécie, porém isso não consegue ser o bastante para nos afastar. É, por você eu dou até o meu sangue, minha alma, minha vida pelo resto dos dias. Mas nem você e nem eu tememos as conseqüências do que planejamos juntos – não podemos negar os nossos sentimentos mesmo nesse ponto tão critico. Vamos dar as mãos, essa é a única chance que temos para correr, vamos embora e deixar o mundo nos julgar sozinho porque não quero estar aqui na hora do nosso julgamento.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Creio;

Estou me ocupando com pensamentos tão bobos: fico imaginando eu e você. Sim, eu e você como um só. Logo você que não parece me notar pelos corredores ou até mesmo quando estou a sua frente. Acho que eu realmente não tenho amor próprio.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Never coming home;

Eu atendi o telefone mudo todas as vezes que minha mente escutou ele tocar, mas eu sei que você nunca vai voltar para casa. As noites que passei em claro escutando o som já impregnado na sala composto apenas pelo barulho dos meus passos – solidão até no ruído – porque você nunca vai voltar para casa. Li todas as cartas procurando no emaranhado de palavras o seu nome, como uma pista de onde você pudesse estar, mas você nunca vai voltar para casa. Tantos desenhos fiz nos papeis avulsos espalhados pelo chão – tão desorganizados quanto eu – para passar o tempo e não pensar tanto no fato de que você nunca vai voltar para casa. O relógio já se cansou de me mostrar as horas e eu já cansei de implorar para que ele voltasse no tempo porque eu não agüento mais saber que você nunca vai voltar para casa. Talvez fosse minha culpa por ter te deixado partir, mas a culpa é mais sua porque foi você quem partiu e agora você nunca vai voltar para casa. Um dia quando esse desespero passar e eu aprender a lidar com todo esse tempo que me sobrou agora que você se foi eu possa dizer a mim mesma sem medo que você nunca vai voltar para casa.

sábado, 8 de agosto de 2009

O Fantasma de um Toque;

Quando você se foi não levou nada de mim, apenas deixou para trás uma quantidade enorme de mim, um entulho composto de tudo o que sou depositado no canto do vácuo entre eu e os objetos da casa. As noites ficaram longas, quase impossíveis de vivenciar com o seu rosto por todo o lugar. Então gostaria de saber quando você vai enjoar de atormentar todos os meus sonhos à noite, porque não consigo mais evitar sonhar com o seu rosto e as suas promessas.
Juro que tentei me convencer de que você nunca mais voltaria, contei milhares de vezes para minha mente que você se foi e eu fiquei, contudo me viciei na solidão de você aqui - não importa quantas vezes você permaneça porque sua presença é incorpórea, me deixando completamente só – do que adianta você ficar?
Andar pelos quartos me faz ficar paralisada: em cada sombra encontro a sua sombra, o seu semblante projetado em todas as paredes. Não é o bastante para você assombrar a minha mente? Você ainda precisa assombrar o mundo exterior? Acho que você cansou de impregnar minhas memórias e cantar ao meu ouvido quando estou sonolenta ou fora de mim.
Apesar de tudo eu sonho, desejo, continuo planejando planos que jamais iram se realizar sem a sua tão impossível volta. Faço dos meus gritos a sua voz em um ímpeto de te encontrar fora dos meus pensamentos. Você iria rir – e provavelmente deve rir – das minhas tentativas de encontrar um caminho para o seu caminho porque era isso o que você costumava fazer para me convencer de que tudo ficaria bem. É, você provavelmente deve estar rindo de mim.
E eu sei – você também sabe – que ninguém vai conseguir compreender o que somos juntos porque apesar de eu nunca poder te sentir você enxugou minhas lágrimas quando eu caí no chão em desespero, segurou minha mão por todo esse tempo e me cantou uma canção de ninar com o vento que só nós sabemos.
E por tudo isso você sempre terá tudo de mim: cada passo em um compasso errado, cada suspiro e expiração, cada frase hiperbólica, porém eu preciso que você volte para mim ou pelo menos me leva embora aqui.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Melodia;

Once I've drawn my final painful breath and disfigured any beauty my mind holds of you. This process of pain can be ended elegantly with no distaste no fear of soul decay. I felt betrayed, for so longI cant let go these failures dragged me down - I whither away. I will never forgive or forget: a constant reminder, your lifeless heart on a rope around YOUR neck. A Keepsake from this rusted love.
YOU are falling fast to the ground. I'd bite into your face just to DISFIGURED your eyes. I've discarded so much beauty in a lifetime. I'll stitch YOUR insides to the highest treea keepsake of this rusted love that you wish upon me. - (editado)

Porque da mesma forma que me minha mente trabalhou insistentemente para manter toda a beleza contida em você, ela trabalhou para jogar fora todas as ilusões de beleza que fiz de você.

Creio;

Erra-me, porfavor. Pelo amor de Deus, você pode me errar?

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Creio;

Dai você me perguntou: "por que você sumiu?" e eu respondi com um sorrisso forçado "ando sem tempo", mas eu tinha tempo para parar e falar contigo, você sabia disso, contudo pretendia fingir para não tornar tudo isso mais duro; então sorriu gentilmente perguntando como se fosse ao acaso "faculdade?". Semprei gostei do seu jeito de tornar tudo mais fácil e bem menos doloroso entre nós; sempre sabe o que falar e como colocar os pontos nos is - como você mesmo gosta de dizer. Eu tinha que continuar com o fingimento - como se fosse um jogo entende? Perde o primeiro que jogar a verdade na mesa - para o meu próprio bem. Afirmei com a cabeça mostrando um sorriso tímido "pois é...". Um silêncio sepulcral se instalou, tossi - não sei lidar muito bem com esse tipo de silêncio gritante - só para colocar um pouco de barrulho entre nós - então o que realmente me incomodava não era o silêncio em si, mas o vazio, o pouco espaço que ele deixa entre nós dois. Você olhou para cima fingindo apreciar o sol ou o clima e eu continuei mantendo minha vista no chão, estava morrendo de medo de te encarar e acabar entregando os pontos: eu nunca conseguiria te superar facilmente - é que eu sou tão previsível, é como se estivesse tudo escrito nos meus olhos e eu temia que você, com seus olhar analista, lesse isso em mim. Deveriamos, então, face a situação, dizer algo como um "xau" bem rápido e continuarmos nossos caminhos, é, nós deveriamos, porém não fizemos: você me fez a última pergunta com toda a calma possível "quando você vai voltar?". Aquilo era um código e eu sabia, era um código para a pergunta mais crucial: "quando você vai superar, para finalmente voltar a ser o que era antes comigo?". Tive que dar um meio sorrisso - meios sorrissos são sempre as melhores saídas - respondendo "não sei" porque na verdade eu nunca saberei quando minha mente vai se privar de você.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Melodia;

When you're around everything is fun. We go to town and get quite drunk. [...] Cuz i'm never down when you're around.

sábado, 1 de agosto de 2009

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Eu quero você. Não quero outra pessoa, outra informação, outro motivo, outra oportunidade, outra definição e afirmação de que nunca poderiamos ficar juntos. Desculpa, mas dessa vez não vai dar certo porque eu não enfrentei um dia duro e estressante hoje para te deixar me convencer com palavras frívolas. Porque das vinte e quatro horas que precisei enfrentar com certeza quinze delas foram com você em mente.

Sócrátes;

"O amor é a insuficiência de algo e o desejo de conquistar aquilo de que sentimos falta."

Sempre sentirei sua falta, mesmo que você esteja aqui ao meu lado
Sempre sentirei aquele vazio - jamais esvaziado
Como você pode estar tão perto e ainda estar tão distante?
Não entendo: não consigo completar o vácuo
Nem a sua presença, nem a sua ausência me bastam
Porque o meu desejo não é apenas sua comparência
Mas a sua existência dentro de mim
Seria isso então vontade de conquistar aquilo de que sinto falta?

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Estou esperando por você a algumas horas, porque entrar no MSN não tem mais graça sem você, porque permanecer no escritório em frente ao computador só faz sentindo com a sua, mesmo que limitada, presença. A cada segundo olho, ansiosa até demais, para aquele bonequinho verde - esperando que ele anuncie a sua chegada.
Coisa de adolescente mesmo, coisa de esperar pelo outro e acreditar que vamos dar certo, de acreditar em casamento, mesmo tendo conciencia da distância. Você anulou o meu lado adulto, o meu lado lógico, frio e me transformou em uma adolescente ansiosa. Agora conto os segundos - por que raios eles não passam?!? - como quem conta os dias.
Você tirou o meu sono e agora é difícil demais dormir sem antes falar com você, sem antes escutar sua voz e saber que você realmente me ama, que você realmente vai tentar ficar comigo, mesmo que o diga da boca pra fora.