terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Um, dois, três, 17 anos de inferno;


Os dias passam, as pessoas passam, os momentos passam. Dias são acumulados, pessoas são amontoadas, momentos são juntados, mentiras são feitas, verdades não ditas ou ditas, colégios conhecidos, séries terminadas, amigos perdidos ou não, amores passageiros ou eternos, gostos modificados ou aprimorados, idéias diferentes ou constantes, cargos indiferentes ou exclusivos.
Mais um ano se passa tudo muda (ou não), as pessoas querem mudar, querem melhorar, os juros querem aumentar, os sonhos querem continuar, a força de vontade teima em ficar (ou não).
Nesse ano não fiz promessa, afinal, eu nunca as cumpro, mas não por não sentir uma necessidade de mudar e sim pela falta de coragem. A palavra "mudança" me deixa com uma "bela" sensação de vertigem pré-programa. Sim, eu tenho pavor de mudar, o que me deixa feliz é a rotina, contudo, esse ano isso mudará.
Uma rotina doentia e decadente me persegue a alguns anos, lê-se 17 anos, era o meu porto seguro, mas agora é minha praga!
Preciso mudar os lugares, encontrar novas pessoas, sair do ciclo pré-programado.
Vem comigo?