domingo, 28 de fevereiro de 2010

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Você simplesmente virou e foi embora, sem proferir uma palavra sequer. Decidiu por mim o certo e o errado - sendo o caminho correto a seguir qualquer um que te guiasse para longe daqui, de nós. E então pegou o que costumavamos ser e partiu, "criando" duas criaturas distintas uma da outra, como se separando o todo do bolo. Não sendo o suficiente dar as costas, você, sempre arrogante, fechou a única brecha que existia, cortando nosso elo. Disse que não queria, que estava chovendo, que o tempo não cooperava, que os dias mudaram, que as tardes encurtaram. Desculpas jogadas na mesa, dúvidas retirar pelo avesso para distorcer os"eu te amo", tudo isso pelo seu orgulho e preconceito. Deveria saber, prever o nítido: nosso amor é perecível.